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Produção industrial baiana cresceu 7,6%

Foto:Manu Dias/GOV-BA

Em setembro de 2024, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou recuo de 1,6% em comparação ao mês imediatamente anterior, após crescer 0,7% em agosto. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou aumento de 7,6%. No período de janeiro a setembro de 2024, o setor acumulou taxa positiva de 3,1%, e no indicador acumulado dos últimos 12 meses o aumento foi de 4,0%, todas as comparações em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisadas pela equipe de acompanhamento conjuntural da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Na comparação de setembro de 2024 com igual mês do ano anterior, o crescimento de 7,6% na produção industrial foi puxado por nove das 11 atividades pesquisadas. O segmento de Derivados de petróleo (11,6%) registrou a maior contribuição positiva, principalmente pelo aumento na produção de óleo diesel e gasolina. Destaque, também, para os aumentos em Produtos químicos (15,5%), Produtos de borracha e material plástico (17,2%) e Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (16,3%). Por sua vez, a atividade de Produtos alimentícios (-1,8%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e pasta de cacau. O outro resultado negativo para o indicador foi observado em Couro, artigos para viagem e calçados (-11,4%).

No período de janeiro a setembro de 2024, em comparação com igual período do ano anterior, a indústria baiana acumulou acréscimo de 3,1%, com sete das 11 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor de Derivados de petróleo (5,2%) registrou a maior contribuição positiva, graças ao aumento na produção de óleo diesel, querosene de aviação e gasolina. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Produtos de borracha e de material plástico (10,6%), Produtos químicos (5,2%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (23,7%), Celulose, papel e produtos de papel (4,2%), Indústrias extrativas (4,2%) e Bebidas (7,3%). Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-15,0%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre. Outros resultados negativos no indicador foram observados em Couro, artigos para viagem e calçados (-5,6%), Produtos de minerais não metálicos (-7,0%) e Produtos alimentícios (-0,3%).

No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana acumulou taxa de 4,0%. Oito segmentos da indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Derivados de petróleo (9,6%), com a maior contribuição positiva no indicador. Outros segmentos que registraram avanço foram: Produtos de borracha e material plástico (9,1%), Produtos químicos (2,8%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (11,5%), Celulose, papel e produtos de papel (2,7%), Bebidas (6,5%), Produtos alimentícios (0,9%) e Indústria extrativa (2,2%). Em contrapartida, os resultados negativos no indicador foram observados em Metalurgia (-13,3%), Produtos de minerais não metálicos (-7,8%) e Couro, artigos para viagem e calçados (-4,3%).

Comparativo regional

O crescimento da produção industrial nacional, com taxa de 3,4% na comparação entre setembro de 2024 e o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 13 dos 17 estados pesquisados, destacando-se Mato Grosso do Sul (12,6%), Pernambuco (12,0%) e Bahia (7,6%) com as principais taxas positivas. Por outro lado, Rio Grande do Norte (-21,0%) registrou a principal variação negativa nesse mês. A indústria da Bahia ocupou a 3ª posição entre as maiores taxas.

No período de janeiro a setembro de 2024, com exceção do Rio Grande do Sul, todos os demais locais pesquisados no país registraram taxa positiva, com destaque para os avanços mais acentuados no Rio Grande do Norte (9,3%), Ceará (8,7%) e Santa Catarina (6,8%). O estado do Rio Grande do Sul, impactado pelas enchentes no período, registrou taxa negativa de 0,2%.

Análise trimestral

No terceiro trimestre de 2024, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana assinalou avanço de 5,0%, quarto aumento consecutivo nesta comparação. Entre o segundo e terceiro trimestre, destacam-se os avanços nas atividades de Derivados de petróleo, que passou de 3,3% para 7,2%; Produtos químicos, de 0,9% para 14,3%; e Produtos de borracha e de material plástico, de 9,0% para 15,2%. Por sua vez, os principais recuos foram em Produtos alimentícios, que passou de 1,1% para -3,9%; e em Celulose e papel, de 5,8% para -2,0%.

Fonte: Ascom/SEI

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