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Desemprego recua a 5,6% até julho e renova mínima da série histórica

Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil/A desocupação estava em 6,6% nos três meses encerrados em abril, que servem de base de comparação

A taxa de desemprego do Brasil recuou a 5,6% no trimestre até julho, apontam dados divulgados nesta terça (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com o resultado, o indicador renovou a mínima da série histórica, iniciada em 2012.

A desocupação estava em 6,6% nos três meses encerrados em abril, que servem de base de comparação.

O mercado financeiro esperava taxa de 5,7% para o trimestre até julho, conforme a mediana das projeções coletadas pela agência Bloomberg. O intervalo das estimativas ia de 5,6% a 6,1%.

Os dados do IBGE integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). O levantamento investiga tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal.

A taxa de desemprego já havia marcado 5,8% no trimestre até junho, ficando abaixo de 6% pela primeira vez na série histórica. O IBGE, contudo, evita a comparação direta entre intervalos com meses repetidos, como é o caso dos finalizados em junho e julho.

O mercado de trabalho vem em uma trajetória de recuperação no país. Segundo analistas, o movimento refletiu o desempenho aquecido da economia em meio a medidas de estímulo do governo federal, além de mudanças demográficas e impactos da tecnologia.

A geração de emprego e renda serve de incentivo para o consumo. A demanda constantemente aquecida, por outro lado, tende a pressionar a inflação.

Para conter o ritmo de aumento dos preços, o BC (Banco Central) promoveu um choque na taxa básica de juros, a Selic, que está em 15% ao ano.

O Copom (Comitê de Política Monetária do BC) tem reunião nesta terça e na quarta (17) para discutir o patamar da Selic. A expectativa do mercado financeiro é de manutenção da taxa de juros em 15%.

A divulgação da Pnad do trimestre até julho era prevista para 29 de agosto, mas foi adiada para esta terça pelo IBGE.

O instituto disse que a alteração no calendário ocorreu devido à necessidade de correções de “inconsistências tecnológicas” no processo de transmissão da seleção dos domicílios da pesquisa. Não houve perda de qualidade nos dados, conforme o órgão.

Leonardo Vieceli/Folhapress

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