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Taxa de desemprego recua a 7,1%, menor para o trimestre até maio na série histórica

Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil

A taxa de desemprego do Brasil recuou a 7,1% no trimestre até maio, após marcar 7,8% nos três meses encerrados em fevereiro, apontam dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na mediana, analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam desocupação em 7,3% no período mais recente.

O número de desempregados foi estimado pelo IBGE em 7,8 milhões até maio. O contingente estava em 8,5 milhões nos três meses imediatamente anteriores.

A população desempregada reúne pessoas de 14 anos ou mais que estão sem ocupação e que seguem à procura de oportunidades. Quem não está buscando vagas, mesmo sem ter emprego, não faz parte desse grupo nas estatísticas oficiais.

Os dados do IBGE integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que abrange atividades formais e informais. Ou seja, o levantamento contempla desde os empregos com carteira assinada e CNPJ até os populares bicos.

Após a crise da pandemia, o mercado de trabalho mostrou retomada no Brasil, com abertura de vagas e aumento da renda média. Analistas ainda veem um cenário positivo para 2024, mas com alguma perda de ritmo ante 2023.

Segundo eles, a força do mercado de trabalho desafia a desaceleração da inflação, especialmente de serviços. Com a expansão dos salários, há possibilidade de consumo maior, o que em tese pode pressionar os preços.

Em meio a revisões para cima nas expectativas de inflação, o Copom (Comitê de Política Monetária), ligado ao BC (Banco Central), interrompeu o ciclo de cortes da taxa básica de juros, a Selic, na semana passada.

A taxa foi mantida em 10,5% ao ano. Quando a Selic está em um patamar mais elevado, tenta esfriar a demanda por bens e serviços e, assim, conter a inflação.

A taxa de desemprego já havia marcado 7,5% no trimestre móvel encerrado em abril. O dado, contudo, integra outra série da Pnad. O IBGE costuma comparar trimestres que não tenham meses repetidos, como é o caso dos finalizados em maio e fevereiro.

Leonardo Vieceli/Folhapress

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