De forma espontânea, sem convocação prévia, manifestantes foram às ruas em várias cidades para protestar contra o projeto que equipara o aborto ao crime de homicídio
As reações à decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), de pautar a urgência do Projeto de Lei (PL) 194/2024, chamado, entre outros nomes, de PL do Aborto e de PL da Gravidez Infantil, gerou revolta em vários setores da sociedade dado seu conteúdo que equipara o aborto de gestações com mais de 22 semanas ao crime de homicídio.
“É um movimento que marca um retrocesso alarmante nos direitos reprodutivos das mulheres brasileiras”, diz a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Amanda Corsino.
Em diversas cidades, não apenas manifestantes ligadas a movimentos feministas, brasileiros e brasileiras que enxergam na tramitação do PL como uma forma de violência contra a saúde, à vida e à liberdade da mulher.
Em São Paulo, centenas de pessoas realizaram um protesto convocado pela Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto na Avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na noite desta quinta-feira (13), com frases como “Criança não é mãe”, “Respeitem as mulheres” e “Fora Lira”.
(Fonte: CUT. Texto: André Accarini e Rosely Rocha)
Matéria completa neste link.